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Que alternativas há ao cloro?


O cloro é, até hoje, o principal agente anti-bacteriano e de desinfecção que o Homem conhece. A sua eficácia e facilidade de aplicação levam à sua ampla utilização não só por proprietários de piscinas (públicas e domésticas), mas mesmo no tratamento de água potável.

No entanto, falando especificamente das piscinas, existem muitas pessoas que não se sentem confortáveis com esta substância. A irritação que a exposição prolongada causa (ainda que seja por uso indevido – mau controlo das quantidades presentes), o simples facto de se tratar de um produto químico, ou mais frequentemente, o seu odor, leva a que se pergunte com alguma frequência: “Há alternativas ao cloro?”. A resposta é… “sim”.

Não existem muitos produtos que eliminem completamente a utilização de cloro, mas a generalidade das alternativas que lhe apresentamos permitem diminuir drasticamente a quantidade de produtos químicos para níveis praticamente imperceptíveis.


Electrólise


A tendência é para surgirem cada vez mais piscinas de água com sal como alternativa às tradicionais piscinas tratadas com cloro.

A electrólise transforma o sal em cloro, actuando este exactamente da mesma forma que os seus outros formatos (gás, líquido ou mais frequente e eficaz, pastilhas ou granulado).

As vantagens da utilização deste tratamento são:

  • Menos químicos: uma das grandes vantagens das piscinas de água salgada é a redução no uso regular de químicos tóxicos, o que para além de excluir o cheiro do cloro, faz da piscina de água salgada uma alternativa muito amiga do ambiente.

Menos manutenção: uma piscina com tratamento a sal, requer muito menos manutenção do que uma piscina de cloro uma vez que estas têm um funcionamento de auto limpeza que não requer uma atenção constante. A célula do aparelho encarrega-se de converter o sal numa espécie de cloro natural, que assegura a higiene da piscina, evitando ainda a formação de algas.

  • Custo: embora o investimento inicial de uma piscina de água com a adição de sal possa ser mais elevado quando comparado com uma piscina tradicional, esse é um investimento que trará retorno a médio-longo prazo, devido aos seus custos baixos de manutenção. Estima-se que custa, em média, menos 50% manter uma piscina tratada com electrólise a sal em relação a uma piscina com tratamento a cloro.

  • Bem-estar: nadar numa piscina de água com adição de sal é uma experiência muito agradável, uma vez que o sal é mais suave na pele do que o cloro. Para além disso, este tipo de tratamento não provoca sintomas como olhos vermelhos, pele irritada/com comichão e cabelo danificado/descolorado, típicos das piscinas com cloro.


Bromo

O bromo é também um agente químico que pertence à família dos halogéneos, tal como o cloro. A principal diferença está na sua estabilidade, sendo esta bastante inferior à do cloro – por arrasto, a sua utilização torna-se mais dispendiosa por necessitar de reforço mais frequente.

Por outro lado, é mais resistente a altas temperaturas do que o cloro e não tem o cheiro intenso: são estes os seus principais trunfos. Se numa piscina a sua utilização não é recomendável, já num spa é uma alternativa bastante viável, uma vez que a água está mais quente e os odores poderiam desempenhar um papel mais incomodativo.


Tratamento UV


Os raios ultra-violeta são extremamente eficazes no combate às bactérias e microorganismos que se desenvolvem nas piscinas. Esta alternativa baseia-se precisamente em dosear a água com emissões ultra-violetas, através de um mecanismo específico instalado após o filtro.

A principal desvantagem deste sistema reside no facto de não funcionar como prevenção, mas apenas como reacção: os raios UV eliminam as bactérias, mas não previnem o seu aparecimento. Como tal, irá necessitar na mesma de outro elemento – provavelmente o cloro – para desempenhar esse papel.









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